Voltei de férias … realmente de férias.

Longe das confusões dos aeroportos que nos tratam como potenciais criminosos, e depois de ultrapassada uma verdadeira epopeia que é sair da Europa e entrar no novo mundo, encontra-se um cantinho para o encontro. Sim, poderia ser em casa, mas o facto de nos afastarmos demasiado da aldeia habitual e da língua materna, obriga-nos também a reflectir e entalhar uma outra forma de estar.

Há muito tempo que não passava umas férias em família, não a ver lugares e a passear mas a estar, a ouvir, a conversar, a brincar a abraçar os outros enquanto olhamos o mar ou navegamos calmamente ao sabor da brisa.
E sentimos que somos capazes de estabelecer outras relações, que somos capazes de ser outra coisa de procurar outra coisa em nós. Acho que é a isso que se chama encontrar.